«tu ainda gostas de mim?»
Eu não desisti ainda, apesar de estar perto disso, ainda não aconteceu. Liberdade e espaço, foi o que te dei, porque quando se ama uma pessoa, deixa-se essa pessoa livre, deixa-se a essa pessoa tempo, deixa-se espaço para ser feliz, custou e custa estar a dar-te isso, até porque sabes o que aconteceu no inicio, mas eu dou, dou mesmo, porque sei que vais ter muitas quedas, e vai custar-me muito estar a assistir mas podes ter a certeza de que serei a primeira pessoa a tentar dar-te a mão, também vais ter momentos de tristeza e eu darei toda a felicidade que encontrar, também vais ter momentos de fraqueza e serei eu o teu suporte. Também vais ter momentos em que vais querer chorar, vou ser eu a tentar oferecer-te um sorriso, vais ter momentos em que não terás nada, serei eu a dar-te tudo o que tiver e não tiver. Não sei para que é que fizeste essa pergunta, sinceramente acho que não te fez diferença nenhuma, aliás até fez, vais tentar desprezar o meu sentimento um pouco mais que o habitual com a esperança de que eu deixe de gostar de ti, acertei? Olha força, não deves é ter a pouca noção de que estragar um coração já é feio, mas tentar sufocá-lo é mais feio ainda, eu quero tanto acreditar que não fazes isto de propósito, quero mesmo, porque afinal de contas não tens culpa nenhuma de uma miúda estúpida amar-te mais do que qualquer outra coisa na vida, não tens culpa nenhuma de estares no pensamento dela todos os dias, a todo o tempo, não tens culpa de cada palavra tua agarrar-se ao coração dela e de cada palavra dela ser sobre ti ou para ti, não tens culpa de apareceres nos sonhos dela, não tens culpa de ela estar sempre preocupada contigo, não tens culpa de ela estar sempre na dúvida se te mande mensagem ou não, não tens mesmo culpa de ela ser tão parva e infantil ao ponto de ir da casa dela até à tua a pé, digo com a perfeita noção de que a culpa disto é toda minha, os meus olhos não deviam ter visto o que viram, o meu coração não devia ter saltado do peito, eu não devia ter deixado seres tu a apanha-lo e também não devia ter deixado seres tu a mete-lo no bolso logo de seguida sem a mínima preocupação. Contudo digo-te que não é fácil revelar os meus sentimentos, mas eu acabei por optar dizer a verdade, nunca te menti nas poucas coisas que disse e não ia ser agora que o ia fazer… não, já não gosto de ti, já nem um «amo-te» consigo dizer, é mais que gostar, é mais que amar.
Verdade dita.
gostei muito, estou a seguir *
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